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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Laura


e o clarão do dia
não apaga as lágrimas ,não reduz os soluços
da noite passada.
Laura em sua agonia,não vê
as cores da manhã,nem sente a brisa doce
que embala o amanhecer,
ela reina absoluta nesse desespero
não sabe quem é nem a que veio,
não é livre,não é prisioneira,
é apenas o desconhecido ,o absurdo do existir!!
E o clarão do dia,
Não exalta tanta beleza,
a sedução natural que ela exerce
está opaca,
todo seu magnetisnmo ficou preso
na madrugada sinistra.

Graça Tavares

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