que passa tão ligeira...
Me perco no labirinto dos sentidos,
nada tenho de real ou concreto,
tudo é efêmero!
Sou a réstia das sombras perdidas
nos espaços que um dia habitei,
sou apenas a libélula transparente
esvoaçando através das noites insones.
Nessa espera agoniada e lenta do nada.
Busco em abraços anônimos conforto
nada sou a nada pertenço
tenho apenas meras lembranças.
Graça Tavares
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